Aprenda a identificar pessoas tóxicas

Você já deve ter ouvido o termo “pessoa tóxica”, mas o que realmente faz uma pessoa ser considerada tóxica? Podemos chamar assim pessoas que tomam atitudes desagradáveis, como negativismo, manipulação, egoísmo, vitimismo, violência psíquica, física e emocional.

Como podemos identificar essas pessoas?

Existem pessoas que são remédios para seu estado de humor, porque você se sente bem quando está na companhia delas. Você experimenta a sensação oposta quando está perto de alguém com quem a relação não flui, nem avança positivamente, por mais que você se esforce. Se a complexidade e a dificuldade resumem esse vínculo, certamente você está diante de uma pessoa tóxica.

Pouca capacidade de autocrítica: pessoas tóxicas nunca assumem a responsabilidade pelas coisas, sempre colocam a culpa em circunstâncias externas ou outras pessoas. “Você me irritou, por isso gritei com você”!

Reclamações constantes: Sabe aquela pessoa que reclama de tudo o tempo todo? Dizer que nada nunca está bom é uma forma comum de manipular as pessoas a se doarem cada vez mais, as fazendo acreditar que estão fazendo o mínimo que deveriam.

Essa pessoa te faz se sentir mal: como você se sente quando está ao lado dessa pessoa? Ela te faz rir, te traz uma sensação de alívio e conforto? Ou sente receio, apreensão e certa ansiedade de terminar logo o encontro com ela?

Você pensa demais antes de falar: você sempre pensa 10 vezes antes de dizer algo a essa pessoa ou agir de determinada forma com medo da reação dela. Se você precisa se moldar tanto para não incomodar essa pessoa, será que vale mesmo a pena a companhia dela?

Aposto que ao ler essas dicas, você deve ter se lembrado de alguém, não é?


Mas afinal de contas, como nos livramos de pessoas tóxicas?

Reduza o contato de forma gradual: talvez não seja necessário (ou mesmo possível) cortar os laços de forma definitiva com essa pessoa, então uma boa saída é diminuir aos poucos as interações pessoais, faça cada vez menos coisas com essa pessoa e faça com que as conversas sejam mais breves e diretas.

Planos em grupo: se você tem outros amigos em comum com essa pessoa, também pode começar a organizar encontros na companhia dos outros, ao invés de planejar atividades para dois.

Não assuma a responsabilidade: às vezes, a principal mudança parte da própria liberdade interior de quem aprende que não pode se fazer responsável pela felicidade alheia, nem pela mudança no outro. Mas você sim pode mudar o modo com que se posiciona diante da situação.

Tome uma decisão definitiva: se você sente que a distância é o melhor para você e para essa pessoa, já que esta relação não faz nenhum de vocês crescer, você pode dar o passo de parar de alimentar esta história. Antes deste momento chegar, você também pode tentar ter uma conversa. Mesmo que não pareça, pode ser que a pessoa não tenha consciência de como faz você se sentir. Através de suas palavras, você pode demonstrar isso à ela.

Cuide-se: por exemplo, estabeleça limites sendo coerente com aquilo que você quer, não apenas em suas palavras, mas também em suas atitudes. Esta coerência transmite uma mensagem mais clara ao outro.

Cada pessoa é como é: ao invés de levar esta situação para o lado pessoal, tente colocá-la em perspectiva. Essa pessoa convive com suas próprias dificuldades. A compreensão pode trazer luz às relações pessoais. Pratique esta compreensão, mas também confie em seu critério para não justificar certos comportamentos.

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